Uma bela manhã de Sexta-Feira com Eduardo Belchior
Ora bem, numa manhã de sexta-feira acordo eu às 7.30, já atrasado. Faço um chichi, tomo um banho, como qualquer coisa, gravo um CD, enfim… o costume!
Já despachado, ponho-me a caminho dessa grande instituição que é o ISCTE. Entro no carro e PUMBA(!), começa a manhã. Tenho um Smart forfour a bloquear-me a saída do carro. Espero 10 minutos e lá aparece uma ziora toda tia e quê, tudo bem, é na boa, é uma ziora! Eu desculpo-a.
Já no trânsito, de Ray Ban na cara, lembro-me do fantástico CD que gravei com Sam the Kid, John Mayer, 4Taste e uma quantas músicas, mas o que me apetecia mesmo ouvir era um “deeeeeixa o menino jogar oh yaya..”. Ponho o CD e… PUMBA(!), um “FRMTREAD” (ou qualquer coisa do género bem demorada) seguido de um “ERROR 42”, todo bonitinho e coiso.
Já na Cidade Universitária, conformado com o tal “ERROR 42”, vou a curtir o som da Mix FM – o ritmo que mexe contigo! –. já à porta do ISCTE, entro no parque de terra, tudo vazio, tranquilo. Fui na boa, atento aos buracos e aos calhaus que abundam no dito parque. Estacionei o carro e senti que algo estava mal. Não sei, para a manhã que estava a ter, a viagem que percorri pelo parque de terra tinha sido muito tranquila. Saí do carro, escondo o rádio da “pralenka”, pego no calhamaço de Economia e no dossier, dou uma voltinha ao carro e… PUMBA(!), tenho uma mossa filha da p*ta, desculpem a expressão, no pára lamas de lado. Óptimo, pensei eu, que agradável manhã!
Mais um vez conformado, desta vez com a mossa, dirijo-me ao Edifício II do ISCTE.
Preparadíssimo para uma aula fantástica de SITE II, essa fabulosa cadeira, entro no edifício e deparo-me com uma serenidade, uma inacção extrema. A empregada da limpeza passa delicadamente com a esfregona no chão, o porteiro olha para mim. Dou os bons dias, correspondem-me os dois com um aceno de cabeça, mal-humorado. É estranho, ainda não vi um único aluno, nesta faculdade tão pacata.
Sente-se um sossego de espírito no ar, o elevador está fantásticamente à minha espera. Subo até ao 5º andar, tudo bem. Dá-se o sinal de chegada do elevador, tão característico. Abre-se a porta e deparo-me com duas senhoras contínuas, dou os bons dias, mais uma vez, mas desta ainda foi pior, estavam as duas na galhofa, nem notaram em mim. Muito bem, são só duas empregadas, tão ali a lavar o chão e não a estudar, por isso é para o lado que durmo melhor, cabras.
A caminho da sala C506, ainda sem ver nenhuma alma estudantil, já a preparar aquele arzinho de sono, a quem o dia está a correr mal e… PUMBA(!), a sala estava vazia, vazia como parecia estar o ISCTE inteiro. Vai buscar.
Já meio desorientado, irritado, muito boa gente chegaria a dizer “fodido”. De repente, lembro-me de ter visto qualquer coisa no mail da turma sobre a sala C501, uma esperança, finalmente! É logo ali ao lado, pé ante pé, passo outra vez pelas duas queridas. Chego à porta, tento ouvir algum sinal de vida lá dentro. Mas não, a sala estava trancada. Decido mandar uma mensagem à minha querida amiga Ana Santos, na esperança que tivesse a haver uma Rave num auditório ou qualquer coisa do género. Mas não, depois de ter lido a mensagem que me foi alertada pelo “Heellooo” do hi5, a minha esperança desabou por completo, a professora tinha avisado no dia antes, que eu faltei, que não ia haver a primeira aula. O que é que poderia acontecer mais para o dia ser pior?
Sem saber bem o que fazer, dirijo-me para o bar, passo pela biblioteca, tudo bem. Já no bar, dá-me para ser aplicadinho e decido ler o tal calhamaço de Economia. Pois mas não, meu querido. As senhoras empregadas do bar, num movimento contra a minha sanidade mental, decidem arranjar a grade da cantina, uma coisa modesta, com os seus 2 metros de altura por 5 de comprimento. Ora ia para cima, ora ia para baixo, tudo isto de uma maneira assim bem ruidosa, para não chatear ninguém. Caga lá no estudo. Tiveram naquilo meia hora. Decido ir buscar um cafezinho e fumar um neni, já bem passado da cabeça. Foi neste momento que me deu para relatar a minha infeliz manhã. Pois, mas não acaba aqui.
Já eram 9.40h, manda-me a Ana uma mensagem a dizer que era melhor eu ir já para a aula que ela estava atrasada, engraçadinha. Lá me levantei, o bar já atolado de estudantes, dirijo-me para a sala. Três minutinhos, lá estou eu na sala, finalmente.. Enquanto esperamos pelo professor, alguma alma perdida me pede lume para matar o vício. Legalize, vou puxar do meu isqueiro da lêta que a minha mãe me deu ontem, um da Português Suave, todo catita. Hm…PUMBA(!), qual isqueiro? Tinha-o deixado no bar. Corro que nem um desalmado, desesperadamente chego ao bar e pergunto a uma jovem que se encontrava na mesa onde eu tinha estado anteriormente: “Olha, desculpa lá, não viste nenhum isqueiro aqui em cima da mesa quando te sentaste, não?”, ela responde com ar de mete nojo e cigarrinho na boca: “Ah, não…”.
Enfim, menos um isqueiro.
Pronto, vou parar por aqui, estou com medo de sair de casa, acho que vou dormir para o sofá.
Pensei eu, estou fodido, vou escrever sobre o sucedido! (Viva o Sam!)
PS: Só assim para não abusar, quando cheguei a casa não havia um único lugar para estacionar e, ao fazer o almoço, sujei a camisola com óleo. Mas que belo dia, hein?
PS2: (já vão fazer piadas, PS2, playstation 2 e tal, ou não.) A primeira imagem é o que eu via da minha cadeira quando o bar se encontrava "atolado". A segunda, não é preciso dizer, tenho saudades.
Já despachado, ponho-me a caminho dessa grande instituição que é o ISCTE. Entro no carro e PUMBA(!), começa a manhã. Tenho um Smart forfour a bloquear-me a saída do carro. Espero 10 minutos e lá aparece uma ziora toda tia e quê, tudo bem, é na boa, é uma ziora! Eu desculpo-a.
Já no trânsito, de Ray Ban na cara, lembro-me do fantástico CD que gravei com Sam the Kid, John Mayer, 4Taste e uma quantas músicas, mas o que me apetecia mesmo ouvir era um “deeeeeixa o menino jogar oh yaya..”. Ponho o CD e… PUMBA(!), um “FRMTREAD” (ou qualquer coisa do género bem demorada) seguido de um “ERROR 42”, todo bonitinho e coiso.
Já na Cidade Universitária, conformado com o tal “ERROR 42”, vou a curtir o som da Mix FM – o ritmo que mexe contigo! –. já à porta do ISCTE, entro no parque de terra, tudo vazio, tranquilo. Fui na boa, atento aos buracos e aos calhaus que abundam no dito parque. Estacionei o carro e senti que algo estava mal. Não sei, para a manhã que estava a ter, a viagem que percorri pelo parque de terra tinha sido muito tranquila. Saí do carro, escondo o rádio da “pralenka”, pego no calhamaço de Economia e no dossier, dou uma voltinha ao carro e… PUMBA(!), tenho uma mossa filha da p*ta, desculpem a expressão, no pára lamas de lado. Óptimo, pensei eu, que agradável manhã!
Mais um vez conformado, desta vez com a mossa, dirijo-me ao Edifício II do ISCTE.
Preparadíssimo para uma aula fantástica de SITE II, essa fabulosa cadeira, entro no edifício e deparo-me com uma serenidade, uma inacção extrema. A empregada da limpeza passa delicadamente com a esfregona no chão, o porteiro olha para mim. Dou os bons dias, correspondem-me os dois com um aceno de cabeça, mal-humorado. É estranho, ainda não vi um único aluno, nesta faculdade tão pacata.
Sente-se um sossego de espírito no ar, o elevador está fantásticamente à minha espera. Subo até ao 5º andar, tudo bem. Dá-se o sinal de chegada do elevador, tão característico. Abre-se a porta e deparo-me com duas senhoras contínuas, dou os bons dias, mais uma vez, mas desta ainda foi pior, estavam as duas na galhofa, nem notaram em mim. Muito bem, são só duas empregadas, tão ali a lavar o chão e não a estudar, por isso é para o lado que durmo melhor, cabras.
A caminho da sala C506, ainda sem ver nenhuma alma estudantil, já a preparar aquele arzinho de sono, a quem o dia está a correr mal e… PUMBA(!), a sala estava vazia, vazia como parecia estar o ISCTE inteiro. Vai buscar.
Já meio desorientado, irritado, muito boa gente chegaria a dizer “fodido”. De repente, lembro-me de ter visto qualquer coisa no mail da turma sobre a sala C501, uma esperança, finalmente! É logo ali ao lado, pé ante pé, passo outra vez pelas duas queridas. Chego à porta, tento ouvir algum sinal de vida lá dentro. Mas não, a sala estava trancada. Decido mandar uma mensagem à minha querida amiga Ana Santos, na esperança que tivesse a haver uma Rave num auditório ou qualquer coisa do género. Mas não, depois de ter lido a mensagem que me foi alertada pelo “Heellooo” do hi5, a minha esperança desabou por completo, a professora tinha avisado no dia antes, que eu faltei, que não ia haver a primeira aula. O que é que poderia acontecer mais para o dia ser pior?
Sem saber bem o que fazer, dirijo-me para o bar, passo pela biblioteca, tudo bem. Já no bar, dá-me para ser aplicadinho e decido ler o tal calhamaço de Economia. Pois mas não, meu querido. As senhoras empregadas do bar, num movimento contra a minha sanidade mental, decidem arranjar a grade da cantina, uma coisa modesta, com os seus 2 metros de altura por 5 de comprimento. Ora ia para cima, ora ia para baixo, tudo isto de uma maneira assim bem ruidosa, para não chatear ninguém. Caga lá no estudo. Tiveram naquilo meia hora. Decido ir buscar um cafezinho e fumar um neni, já bem passado da cabeça. Foi neste momento que me deu para relatar a minha infeliz manhã. Pois, mas não acaba aqui.
Já eram 9.40h, manda-me a Ana uma mensagem a dizer que era melhor eu ir já para a aula que ela estava atrasada, engraçadinha. Lá me levantei, o bar já atolado de estudantes, dirijo-me para a sala. Três minutinhos, lá estou eu na sala, finalmente.. Enquanto esperamos pelo professor, alguma alma perdida me pede lume para matar o vício. Legalize, vou puxar do meu isqueiro da lêta que a minha mãe me deu ontem, um da Português Suave, todo catita. Hm…PUMBA(!), qual isqueiro? Tinha-o deixado no bar. Corro que nem um desalmado, desesperadamente chego ao bar e pergunto a uma jovem que se encontrava na mesa onde eu tinha estado anteriormente: “Olha, desculpa lá, não viste nenhum isqueiro aqui em cima da mesa quando te sentaste, não?”, ela responde com ar de mete nojo e cigarrinho na boca: “Ah, não…”.
Enfim, menos um isqueiro.
Pronto, vou parar por aqui, estou com medo de sair de casa, acho que vou dormir para o sofá.
Pensei eu, estou fodido, vou escrever sobre o sucedido! (Viva o Sam!)
PS: Só assim para não abusar, quando cheguei a casa não havia um único lugar para estacionar e, ao fazer o almoço, sujei a camisola com óleo. Mas que belo dia, hein?
PS2: (já vão fazer piadas, PS2, playstation 2 e tal, ou não.) A primeira imagem é o que eu via da minha cadeira quando o bar se encontrava "atolado". A segunda, não é preciso dizer, tenho saudades.
9 Comments:
Tanta coisa para dizer que perdeste um isqueiro bem feio?! loool :P
eddy eddy, mas q dia!:P
Conclusão: És um bocado parvo.
E vamos acabar com a história do PUMBA!, está bem darling? :)
mas pera, nao era esse isqueiro q tinhas à noite? :o
é-me completamente impossivel perceber a primeira imagem, desculpa me :O
ao menos nao sou a unica a nao perceber tambem! obrigada bee :)
a imagem tá de pernas para o ar donaldas
não, não está. Estúpidos.
na foto apresenta-se um casaco à esquerda e umas pernas à direita. a foto está colocada corretamente no presente blog. filhos da puta.
e como é que correu o jogo de ps2 ? :x
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